Episódio 08

08 "Explicidamente grotesco"

Aonde estou? Aonde vou.
Minha vida desregrada e desregulada, completamente pronta para uma formatação.
São os olhos, são olhos.

Um quarto aonde suas paredes de um tom escurecido de azul não querem seguir as leis da física,
e simplesmente ficam se movimentando sem nunca cair.
E o teto suspende-se e arranha-se acima de mim.
Aonde estão os delírios agora? Se qualquer um á minha volta pode ver?
É a delicadeza do poema,
é algo que ninguém mais perto dentro de si então já nem mesmo sei o que dizer.
Isabelle e Jeffrey não são "boas" figuras, caso não tenha percebido.
Mas são seres devidamente VIVOS para todos os propósitos deste conto,
caso não o tenha
percebido agora.

Isabela di Alexia, 17 anos de idade, 1,60m de altura, 40kg.
Ela não tem problema algum fisicamente,
completamente desorientada de um convívio social.
Centro de Tratamento de Doenças Psíquicas.
A Cen.Tra.Do.Psis, aonde reinavam o rei e a rainha.
Muito renomados, ao encontrarem uma garota recém-chegada e simplesmemte "preparada".
E sem nem ao menos examina-la, lá a deixaram em sua cela fria.

Ao vê-la falar sozinha, Jeffrey acordou de uma espécie de sono profundo,
aonde seu passado repetia-se em sua mente insana. E viu Isabelle conversar sozinha.
Ele ouvia e ouvia:
"Valerie, cansei-me desta vida. Cansei-me!
As pessoas á minha volta são detestáveis, todos são detestáveis.
Não quero saber de humanos, vou sair daqui
e caminhar."
Foi então que Isabela di Alexia,
tombou no chão e ficou insconciente de olhos abertos. ...
Jeffrey levantou-se, destravou sua cela, e abaixou-se. Pegou a nos braços,
ajoelhou-se perante ela, e assim os demais presos ao vê-la logo começaram a seguir tal atitude. ... Pegaram na e levaram-na para fora, ela era erguida
entre diversos seres daquele ambiente,
e sem que a física pudesse descrever, qualquer pessoa ao ver Isabela di Alexia,
erguida pelas mãos daquele grupo de pessoas,
ficava completamente paralisada e assustada.
... A ousadia e ímpeto eram tão grandes que reinavam,
existiam armas psíquicas muito mais poderosas que metáis e pólvora.
.......

Mas sinceramente, saber quem é a Isabela di Alexia, ou Isabelle...
vai mudar alguma coisa? Você prefere saber o que ela anda ...andou....
e andará fazendo no mundo que você vive?





Ou tu perceberás que ela é uma imagem á ser atingida? ...
Fugir! Mas sem correr, é apenas o caminho que tu queres seguir,
e não enganar sua mente e sair de seu caminho achando que você é uma pessoa correta.

As pessoas que estão mortas, é uma coisa simples de notar:
Não nota-se... todo aquele que não se
nota, está morto e deve guardar algo grotesco.

Mas e aqueles que nota-se terem um olhar intenso?
Um olhar brilhante e vivido?
Confiante e autodisposto, carinhoso, afável. E digno... ?
Peço que sentem-se. E permitam-me fazer um furo em vossos crânios.
Nada demais, apenas procedimento de rotina.
Daí então eu retirarei estes vermes implantados em teus cérebros.
Você reconheceram a Verdade Universal.

... Isabelle, Jeffrey, Luana ...

Eles retornam e o espantalho ali estava, impaciente e inadimplente.
Remexia-se e gritava "Tirem me daqui! Tirem me daqui!"

O Único a prestar o serviço, foi Jeffrey,
que havia prometido a ser para si mesmo alguém diferente.

A Cena cômica do primeiro encontro,
havia sido totalmente destituída da existência,
e então o Espantalho sorriu indisplicentemente.
Ao que dizia...

"Dorothy, Dorothy! Retornaste do encontro com a Bruxa!"

Os olhos de Isabelle mudaram de verdes para azuis.
A Princesa dos sonhos,
fazia qualquer um render-se aos encantos de suas palavras amargas e subjulgativas.
A Menina tinha um dom, e á isto deveriamos reconhecer.

Não se encontram desculpas no vale da morte,
nem problemas estáticos em um pensamento de nobreza.
A Princesa se via em um momento complexo,
pois havia se formando atrás de si uma comitiva de "Amigos"...
e nisto ela começou a se indispor.

    • Sinceramente!, diz Isabelle. Um, dois, três, quatro, ...
    • Qual o compasso de vocês? Deixem-me sozinha!!!
    • Ninguém pode viver seu próprio conto de fadas aqui?
A garota não se prendeu, e chorou alguns lágrimas.
(*) OH! Claro, sou Lúmrill... Isabelle, minha querida.
Venha para meus braços, salte um pouco desta existência...
quero ter uma conversa privada com você!  

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